Ìndices preocupantes do aedes aegypti em Patos levam Zé Gonçalves a pedir melhorias nas condições de trabalho dos agentes e atenção a áreas descobertas

A divulgação do LIRAa (Levantamento Rápido de Índice para o Aedes Aegypti) feito entre os dias 1 e 5 de abril, trouxe números preocupantes, que de acordo com o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) podem ser agravados devido o aumento das temperaturas provocado pelas mudanças climáticas.

Diante da situação, ele pediu melhorias nas condições de trabalho dos agentes de combate a endemias e agentes de saúde e chamou a atenção para as áreas descobertas por falta de profissionais para atuar em áreas cujos agentes estão de licença, férias ou se aposentaram.

Números divulgados pelo parlamentar mirim na tribuna da Câmara Municipal, informam que Patos está com um índice de 4,6%, considerado alto e que representa perigo para a disseminação de arboviroses como a dengue, chikungunya e a zica.

Em relação aos bairros, os dados são altíssimos e muito preocupantes principalmente no Distrito Industrial, com índice de 25%; Bairro dos Estados, com 8%, Novo Horizonte, 7%; Monte Castelo, 6,8%; Liberdade, 6%; Jardim Bela Vista, 6%; Bivar Olinto, 6%; Conjunto dos Sapateiros, com 5%; Nova Conquista, com 5%; Santa Cecília, 4,6%. O Alto da Tubiba e o Conjunto Itatiunga trazem um alto risco de epidemia em destaque.

Zé Gonçalves chamou a atenção para a falta de condições de trabalho para os agentes de saúde e para os agentes de combate às endemias, em especial os agentes de endemias que fazem as visitas em busca dos vetores. O parlamentar mirim enumerou demandas que precisam ser resolvidas.

“Há dez anos que esses agentes não recebem botas. Sete anos que não recebem nenhum fardamento. Sete anos sem receber protetor solar. E tudo isso vem dificultando o trabalho de campo”, analisou.

Além disso, esses profissionais não tiveram o pagamento do incentivo adicional, nem tiveram a atualização das progressões por tempo de serviço, de acordo com ele.

“E para complicar a situação, a zona rural está sendo esquecida, e não está sendo realizado o trabalho permanente de combate a doença de chagas”, criticou.