Agricultores são penalizados sem o corte de terra para iniciar o plantio das lavouras e Zé Gonçalves avalia que faltou planejamento

O dia 19 de Março, tradicionalmente definido como o dia limite para plantio da lavoura visando colheita para o período junino, passou sem que agricultores da zona rural de Patos estivessem com o corte de terra realizado.

A situação foi um dos temas destacados pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) na sessão da Câmara Municipal dessa quinta-feira (30). O parlamentar mirim lamentou que a falta de planejamento na Secretaria de Agricultura do Município tenha ocasionado prejuízos aos agricultores.

Ele disse que teve um período de chuvas, mas não havia máquinas suficientes para o corte da terra e em seguida veio um período de estiagem que não permitiu o trabalho. As chuvas voltaram a cair recentemente e de forma mais constante, deixando o solo encharcado. “E agora acontece o contrário, não pode cortar a terra porque está atolando”, explicou.

Com isso, conforme Zé Gonçalves, os agricultores de Patos perderam o último plantio, “no dia 19 de São José que era para comer o milho verde na noite de São João”, queixou-se.

Na opinião dele, a situação é lamentável. Ele concluiu dizendo que sabe do empenho do secretário Ferré Maxixe, mas faltou planejamento para não deixar acontecer esse atraso nas ações necessárias de apoio aos agricultores patoenses.

Zé Gonçalves criticou também a quantidade reduzida de tratores no município de Patos e destacou que em outras localidades, como Santa Terezinha, existem oito máquinas para atender aos agricultores. Em Patos, há apenas quatro que constantantemente apresentam problemas mecânicos, conforme o parlamentar mirim.