Zé Gonçalves se solidariza com as mulheres e diz que denúncia de professora é importante para que ‘limites’ e cumprimento à legislação sejam discutidos

O vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) se solidarizou com todas as mulheres que foram vítimas de ataque do seu colega de parlamento, Josmá Oliveira, cuja denúncia foi encaminhada à Câmara Municipal na sessão dessa terça-feira (19) pela professora e advogada Maria da Penha Medeiros, presidente da Comissão de Direito Educacional da OAB Patos que chegou à Câmara Municipal de Patos.

Na opinião de Zé Gonçalves, a denúncia é importante para que sejam discutidos limites e o cumprimento ao Regimento Interno da Casa Juvenal Lúcio de Sousa e à Lei Orgânica do Município. “Nós não temos, aqui, poder ilimitado. E todos nós temos realmente o limite de acordo com a Lei”, reiterou.

Em relação à mensagem em questão, “Ensine seus meninos a ser homens antes que os seus professores os ensinem a ser mulheres”, o parlamentar mirim disse que ela denigre a imagem da mulher, ataca as comunidades LGBTQIA+ e à categoria de professores e por isso ele não concorda e ao mesmo tempo repudia o comportamento do colega.

Zé Gonçalves disse, ainda, que tem seu posicionamento bem definido na Câmara Municipal e que nos seus 38 anos de luta e militância social nunca tinha presenciado tanta agressão como as que estamos vivendo no País.

Companheiros e companheiras, nós estamos presenciando aqui o Fascismo. E os fascistas não passarão porque aqui na Câmara nós vamos travar essa luta contra o Fascismo e em defesa da Democracia”, ressaltou.

Ele relacionou outros casos como o do médico anestesista acusado de estuprar mulheres em 33pleno trabalho de parto e o da cocaína encontrada no avião presidencial que até agora não há resultado de investigação, como consequência da pauta fascista do presidente Jair Bolsonaro.

Quanto à questão da família defendida por Bolsonaro, Zé Gonçalves questiona qual a família a que ele se refere. “Que família é essa? É a família do presidente da República envolvida com milicianos que quando o filho é acusado ele coloca cem anos de segredo e sigilo de justiça?”, criticou.

Ele citou também o crime político contra o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, e o todo o ódio que vem disseminando violência. “E eles acham que é normal e que a gente tem que aceitar tudo normalmente!”, reiterou.

Os ataques às urnas eletrônicas, que vem sendo propagado pelo presidente, conforme Zé Gonçalves, só demonstra que ele está com medo do povo, “porque sabe que ele não ganha essa eleição”, disse enfatizando o teor armamentista e doentio do atual governante do País que prepara um golpe e que usa tudo isso para esconder problemas maiores, como o da fome que atinge 33 milhões e os milhares de desempregados no Brasil. ” Enquanto vereador e sindicalista, vou intensificar a luta em defesa da democracia, do povo, dos trabalhadores, combatendo firmemente o fascismo em nosso País”, pontuou o mesmo.