Criticando condição salarial dos contratados, Zé Gonçalves quer Concurso Público para equiparar e dar estabilidade a esses servidores

As condições salariais dos contratados do Município de Patos, que divergem das dos servidores efetivos, foram criticadas pelo vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (10). O parlamentar mirim defendeu a realização de Concurso Público para que esses contratados possam participar e, com a aprovação, exercer suas funções dentro das condições legais.

Zé Gonçalves citou a situação vivida no Município de Patos por um professor contratado que recebe um salário mínimo e não o piso salarial do professor como acontece com os professores efetivos. “Isso é uma coisa absurda”, criticou.

Ele disse que é por esse motivo que defende o concurso público, e não por ser contra contratado ou comissionado. “Porque é o concurso público que garante realmente a estabilidade no serviço público desde que se tenha condições de exercer a função”, analisou.

Diante do vencimento do prazo de validade do concurso realizado em 2018 (com exceção dos cargos de vigilantes e da Guarda Municipal que tiveram a homologação posteriormente), é necessário que seja realizado um novo concurso público, na opinião de Zé Gonçalves.

“ Precisamos desde já que se comece um novo estudo para realização de concurso público para professores, auxiliares de serviço, servidores da saúde, cuidadores, garis, motoristas e para todas as categorias que no momento estão trabalhando de forma contratada e sem ter direito a receber um salário digno” ressaltou.

O parlamentar mirim lamentou os prejuízos dos concurseiros com o não chamamento dos classificados e criticou os objetivos da realização desse concurso de 2018 que foi realizado pelo então prefeito Dinaldinho. Na época havia cerca de 1.500 contratados na Prefeitura e foram oferecidas imediatamente 298 vagas.

Ele acredita que a realização desse certame, ao que parece, ocorreu somente para dar satisfação ao Ministério Público, pois não foi para ocupar o espaço dos contratados e comissionados.