Zé Gonçalves quer saber qual o prazo para regularização do atendimento nas UBS interditadas em Patos

O sindicalista e vereador Zé Gonçalves (PT) trouxe à sessão remota da noite desta terça-feira (9) uma reflexão sobre a situação da Saúde em Patos e fez um questionamento direto à Secretaria de Saúde e à gestão do Município.

O parlamentar quer saber qual é exatamente o prazo estabelecido para que todas as unidades básicas de saúde de Patos voltem a atender regularmente a população do município.

Ele analisou os oito meses de gestão citando tanto o Legislativo como o Executivo e concluiu que a situação do atendimento básico de Saúde ainda é precário e que os problemas que levaram à interdição de pelo menos 21 Unidades Básicas de Saúde há dois anos continuam.

De acordo com Zé Gonçalves, a maioria das UBS permanecem sem atendimento odontológico e sem condições de oferecer serviços essenciais como aplicação de injeção e curativos simples.

“Eu fico realmente preocupado porque muitas vezes colocam a culpa nos servidores e nas servidoras”, avaliou. O vereador reportou o recente aumento da carga horária das categorias de 30 para 40 horas e reiterou que esses servidores estão no local de trabalho, mas sem as condições devidas para o exercício de suas funções.

“A gente vai para a UPA e não foi instalado o Raio X nem foram concluídas as obras. No Frei Damião, das especialidades que são disponibilizadas para a população, os profissionais faltam e nem tem a quantidade de vagas necessárias”, reclamou.

Zé Gonçalves citou, ainda, as condições do PA Maria Marques que não dispõe de insumos suficientes e as devidas condições de trabalho. O mesmo acontece com a unidade de saúde de Santa Gertrudes.

O distrito, que dispõe de UBS, mas que na opinião do vereador deveria ter um Pronto Atendimento 24 horas, também não oferece atendimento satisfatório e não possui farmácia básica nem laboratório, mesmo atendendo uma população grande formada pelas comunidades rurais do seu entorno.

Zé Gonçalves analisou também a situação da farmácia básica que não dispõe de medicamentos suficientes e exames são demorados, impossibilitando diagnóstico e tratamento dos pacientes.